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TRABALHADORES SE MANIFESTAM EM DEFESA DAS EMPRESAS E DOS SERVIÇOS PÚBLICOS

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e outras entidades que defendem as empresas estatais e o serviço público das três esferas – federal, estadual e municipal – estão realizando uma mobilização nacional em defesa do setor público, contra a reforma Administrativa e pela manutenção do auxílio emergencial de R$ 600.

Atos, carreatas, panfletagens e intervenções culturais estão sendo realizados em todo o país, respeitando todos os protocolos de segurança e distanciamento social para evitar a disseminação do novo coronavírus.

As atividades desta sexta (11), serão em defesa das estatais brasileiras, que vêm sendo atacadas desde o golpe de 2016, primeiro por Michel Temer (MDB-SP), depois, pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido), que pretende entregar à iniciativa privada e ao capital estrangeiro as principais empresas nacionais, estratégicas para o desenvolvimento do Brasil, como a Petrobras, Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Eletrobrás e Correios.

Os ataques às empresas públicas afetam toda a sociedade, que corre o risco de perder serviços essenciais em áreas importantes como saúde e educação. “Os trabalhadores devem estar mobilizados para enfrentar os ataques do governo ao serviço público porque, no fim, quem vai pagar a conta dessa destruição é o povo brasileiro, em especial os mais pobres, que não vão ter mais acesso a serviços básicos como saúde e educação”, disse Pedro Armengol, diretor executivo da CUT e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef).

REFORMA ADMINISTRATIVA

A principal frente de ataque é a reforma Administrativa proposta pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. Trata-se de um conjunto de medidas que tira do Estado qualquer responsabilidade social.

“A ganância do capital é cruel. No meio de uma pandemia, em que o Brasil inteiro percebeu a importância do serviço público, o governo apresenta uma proposta que, resumindo, tira a responsabilidade Estado”, explicou Armengol, ao explicar que a intenção de Bolsonaro e Paulo Guedes é terceirizar os serviços públicos e cortar recursos e postos de trabalho, destruindo assim o serviço público.

AUXÍLIO EMERGENCIAL

Ainda de acordo com o dirigente, os trabalhadores públicos entendem que neste momento, com a gravidade da crise econômica e o aumento do desemprego, consequências da falta de políticas de enfrentamento à pandemia do coronavírus por parte de Bolsonaro, o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600,00, conquistado pela CUT, centrais e partidos de oposição em abril desde ano, é, ao menos, “um paliativo que minimiza a situação de precarização das pessoas”.

Fonte: CUT, com edições da Contraf-CUT

TAGS: #Bancos Públicos

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