Na próxima terça (17), empregados da CAIXA estarão mobilizados para reivindicar reajuste zero nas mensalidades e melhorias no Saúde Caixa. As centrais sindicais e entidades representativas divulgaram nesta terça (10), a carta aberta denunciando a falta de compromisso da direção do banco com uma conquista histórica: o Saúde Caixa.
O documento foi assinado pela Fenae, pela Contraf-CUT, que representa mais de 90% dos empregados da CAIXA da ativa, pelas centrais sindicais CUT, CTB e Intersindical e pela Federação Nacional das Associações dos Aposentados e Pensionistas da CAIXA (Fenacef).
“Atualmente, os empregados já pagam um valor bem acima dos 30% definidos no acordo específico do Saúde Caixa como sendo a parte que caberia aos trabalhadores. A manutenção do teto de 6,5% da folha de pessoal para custeio do plano vem onerando os usuários. Precisamos que a direção da empresa respeite nossos direitos, caso contrário, o Saúde Caixa pode se tornar inviável para a maior parte dos trabalhadores”, destaca Sergio Takemoto, presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da CAIXA (Fenae).
Com o título “Quem cuida do Brasil merece ser cuidado”, a carta ressalta a importância do trabalho desenvolvido pelos empregados. “Estamos na linha de frente da gestão e do pagamento de benefícios fundamentais para milhões de brasileiros, como o Auxílio Gás, o Bolsa Família, o FIES, entre outros programas sociais”. Lembram ainda que durante a pandemia, os trabalhadores arriscaram suas vidas para garantir o pagamento do auxílio emergencial e viabilizar políticas públicas urgentes.
“A carta foi pensada para informar e integrar as empregadas e empregados ao debate sobre o Saúde Caixa. É essencial que todos estejamos mobilizados para cobrar que a CAIXA tenha mais atenção com a saúde dos trabalhadores”, afirmou Eliana Brasil, secretária de formação da Contraf-CUT.
“O Saúde Caixa já não está suprindo as necessidades dos empregados em muitas situações, por conta da piora no atendimento e na redução da rede credenciada. Desde o início do ano que temos realizado manifestações nas unidades, conversado com os colegas sobre a gravidade do problema. Defendemos a manutenção de um modelo de custeio justo e solidário, sem qualquer reajuste nas mensalidades, em contraposição ao modelo pretendido há muito tempo pela direção da Caixa, que prevê a cobrança por faixa etária e na prática inviabiliza a manutenção do plano na aposentadoria. É obrigação da direção da CAIXA cuidar da saúde dos seus trabalhadores”, reforça o diretor de Saúde e Previdência da Fenae, Leonardo Quadros.
Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo