O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres foi comemorado no dia de ontem: 25 de novembro. A data faz parte da jornada dos 21 Dias de Ativismo que tiveram início no dia 20 de novembro. É a versão brasileira de uma atividade mundial realizada todos os anos.
Uma das formas de marcar a data é o debate da ratificação, por parte do Brasil, da convenção 190 da Organização Internacional do Trabalho (OIT). A convenção define violência e assédio como comportamentos, práticas ou ameaças que provocam danos físicos, psicológicos, sexuais ou econômicos contra trabalhadoras e trabalhadores.
A categoria bancária e seus sindicatos, organizados na Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) têm protagonismo no combate à violência contra as mulheres.
“Essa preocupação está presente nas nossas negociações com os bancos, que assumiram a tarefa de construir canais de atendimento às mulheres em situação de violência, de formação de gestores para encarar esse problema de forma séria como tem que ser encarado. E, agora, a Contraf-CUT está implementando em todo o Brasil o Projeto Basta, que capacita entidades sindicais a prestar assistência jurídica gratuita a mulheres em situação de violência. Nossas entidades sindicais vão participar dessa luta, desde a orientação para a procura dos canais e serviços públicos até orientações sobre questões como a guarda de filhos”, afirmou Elaine Cutis, secretária de Mulheres da Contraf-CUT.