Os sindicatos, através da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), encaminharam um ofício à Caixa Econômica Federal nesta quarta (9) para solicitar agilidade no processamento de inclusões dos empregados contratados após 31 de agosto de 2018 no Saúde Caixa.
A extensão das mesmas possibilidades de serviços e de atendimento, assim como a participação no custeio – o que unificará toda a base nacional de empregados da Caixa –, foi uma das principais conquistas das negociações referentes à renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) da Caixa.
“A mobilização dos empregados assegurou no ACT garantias fundamentais aos usuários do Saúde Caixa, como a manutenção da proporção 70/30 no custeio e o caráter solidário do plano, além restabelecer a participação dos novos empregados. Agora, queremos que esta conquista tão importante seja efetivada”, disse Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/ Caixa) e secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
PLR E ABONO ÚNICO
Em outro ofício, os sindicatos solicitaram ao banco a antecipação da parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) e do pagamento do Abono Único, previsto na cláusula 61 do ACT Caixa.
Pelas regras definidas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) e no Acordo Coletivo de Trabalho, o banco tem até 30 de setembro para efetuar o pagamento aos empregados. O acordo foi assinado na última sexta (4).
“Essa antecipação seria uma forma de valorizar o trabalho de todos os colegas. Mas, de fato, o que a Caixa precisa é dar condições dignas de trabalho pra quem está nas agências. Temos poucos empregados e a jornada é estafante, fora o risco de contrair o vírus ou de contaminar um familiar”, afirmou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa) e secretária de Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).
Fonte: ContrafCUT