A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa se reuniu por videoconferência, na terça (24), para organizar a pauta de reivindicações dos empregados diante das medidas que vem sendo tomadas pela Caixa, durante a pandemia do coronavírus (Covid19). A CEE cobra uma reunião com o banco para apresentar o documento.
O principal ponto é reiterar a cobrança de Saúde Caixa para todos. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), por intermédio da CEE/ Caixa), enviou um ofício nesta quarta-feira (25) reivindicando que a Caixa inclua os novos trabalhadores, em sua maioria PCDs, no Saúde Caixa.
“Mais de dois mil empregados que foram contratados pela Caixa desde setembro de 2018 estão acesso ao Saúde Caixa. Não há tempo a perder. As próximas semanas serão decisivas para a contenção ou proliferação do vírus. Em suas funções diárias, em escritórios fechados e nas agências, interagindo com centenas de pessoas por dia, as chances de os trabalhadores adoecerem é muito alta”, afirmou Dionísio Reis, coordenador da CEE/ Caixa.
A CEE reconhece os avanços no tratamento a pandemia dentro do banco, fruto da negociação, como o fato de 70% das agências estarem em homoffice e, em muitas áreas, 100% dos empregados estão em casa. “Para alcançar isso, precisamos pressionar dia após dia. Infelizmente, a empresa expôs muitos nesse processo e esperamos que situações de exposição dos trabalhadores e da população não se repitam por isso. Reiteramos que a cobrança do agendamento por telefone para o atendimento e para que não haja filas”, explicou o coordenador.
A CEE irá ainda reiterar a cobrança do não descomissionamentos e suspensão da Reestruturação, dos processos administrativos e dos PSI. Cobrar também que não participem do rodízio nas agências pessoas que têm filhos em idade escolar e que moram com pessoas no grupo de risco. Outra reivindicação é disponibilizar canal para comunicar adoecimento mental e o Rodizio para todos, com obrigatoriedade de pelo menos uma semana em casa por empregado.
“O objetivo da CEE é salvar a vida e a saúde dos empregados, terceirizados e da população. Recuperar a economia é uma preocupação para depois da Pandemia”, completou Dionísio, ao lembrar que os locais devem ser higienizados de hora em hora e os empregados e terceiros lavar as mãos até o cotovelo após cada atendimento.
Fonte: Contraf-CUT