O Sindicato rejeitou as propostas do Itaú sobre acordo coletivo de teletrabalho, ponto eletrônico e quitação de horas extras. A proposta do banco juntou os três temas em um único documento, impedindo a aprovação das partes.
O texto contemplou as reivindicações do sindicato no tema do teletrabalho (ergonomia e a ajuda de custo), embora necessitasse de pequenos ajustes para deixar mais claro a responsabilidade da empresa. O mesmo ocorre com o ponto eletrônico.
O grande problema do documento na visão dos sindicatos é a proposta de quitação integral das horas extras. Essa medida beneficia o banco e dificulta discussões futuras ou questionamento dos bancários sobre as horas realizadas fora do ponto.
Para o presidente do Sindicato, Diego Bunazar, com a quitação, “o banco busca repassar a responsabilidade de impedir a realização de horas extras sem registro. Mas somente a empresa pode fazer isso”.
O termo de quitação de horas impede qualquer questionamento futuro dos empregados, prejudicando a categoria. “Rejeitando a proposta, estamos cumprindo nosso papel de defender as bancárias e os bancários que atuam no Itaú”, aponta o presidente.