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Representação dos funcionári@s do BB reafirma importância de diálogo sobre a função de caixa

No dia 15 de agosto, o Banco do Brasil convocou a Comissão de Empregad@s (CEBB), pela manhã, para uma reunião de pauta única: a apresentação de um programa de realocação de funcionári@s no bojo de um modelo de reestruturação dos Cenop´s, com a criação de 14 plataformas em diversas praças no território brasileiro.

Segundo o Banco, essas modificações visam aumentar a eficiência operacional nas atividades desempenhadas por aqueles centros e, também, possibilitar a realocação de funcionári@s que desempenham a função de caixa por estes estarem ociosos, na visão do BB.

Como tantas outras modificações estruturais ocorridas no BB, há aspectos positivos e negativos a serem observados. Na perspectiva daqueles e daquelas que se encontram no centro do público-alvo das mudanças, a possibilidade de movimentação parece ter sido bem recebida.

Preocupa-nos, contudo, que modificações de tamanha amplitude não tenham sido tratadas anteriormente com o movimento sindical, mas apenas apresentadas à representação do funcionalismo.

As alterações introduzidas pelo BB foram apresentadas como uma saída de grande valor para a questão da função de caixa, considerada obsoleta pela empresa, havendo, até então, um impasse sobre como encaminhar alternativas de encarreiramento para esse segmento do funcionalismo. No entanto, as mudanças não podem ser consideradas neutras.

“Há diferença na remuneração dos caixas para Assistente Operacional Pleno e Atendente de CRBB. Então o que o BB está trazendo como alternativa a esses caixas não é algo neutro. Não podemos tratar como algo neutro, visto que pode haver prejuízo de remuneração, em alguma medida”, avalia Diego Bunazar, presidente do Sindicato dos Bancários de Uberaba e representante Interino da Fetrafi-MG na CEBB.

É preciso lembrar que a questão do fim da função dos caixas que o BB tentou implementar unilateralmente na gestão anterior encontra-se judicializada pela Contraf-CUT, com uma liminar vigente para assegurar o cargo a quem já estava nomeado. A organização bancária espera uma proposta de acordo judicial que contemple o conjunto dos caixas atingidos pela reestruturação anterior.

O movimento sindical cutista nacionalmente organizado cumprirá sua função de acompanhar o desenrolar dessa remodelação e agirá na medida de suas possibilidades para evitar prejuízos ao funcionalismo e o cumprimento dos compromissos assumidos pelo BB em mesa de negociação.

O Banco declarou à representação do funcionalismo que a movimentação não causará impacto na vida do trabalhador ou da trabalhadora que não se candidatar ao certame interno, tampouco haverá transferências compulsórias para preenchimento das vagas.

Em paralelo, o Banco anunciou, também, que, ainda no mês de agosto, ocorrerá a abertura do Sistema Automático de Concorrência à Remoção (SACR) e o início da convocação das pessoas que passaram no último concurso, realizado pelo BB em abril.

Fonte: Fetrafi-MG-CUT

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