Segundo cálculos do Dieese, com a proposta da Fenaban, o percentual do salário da regra básica retornaria ao patamar de 1995; o percentual da parcela adicional retornaria ao patamar de 2012. Já os valores fixos da regra básica e parcela adicional teriam redução de 20%, retornando ao patamar entre 2014 e 2015. O acelerador da regra básica retornaria ao patamar de 2007.
A Fenaban propõe ainda que a CCT preveja a compensação dos valores pagos como PLR dos programas próprios dos bancos. Hoje a CCT prevê que isso “pode” ocorrer, mas os bancos querem que a CCT determine o desconto. “Ou seja, além da redução dos valores da PLR-CCT, os bancos ainda querem que, desses valores, sejam descontados os valores pagos como programas próprios. Ou seja, o montante aos bancários seria ainda menor”, explica Ivone Silva, uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários.
Veja ao lado a redução por faixas salariais nos três maiores bancos privados (Itaú, Bradesco e Santander)