Mais uma ameaça à segurança dos bancários mineiros está em tramitação na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG): o Projeto de Lei 434/2023. Desta vez, é o deputado estadual Charles Santos (Republicanos) que busca desobrigar os bancos de instalarem portas de segurança em unidades sem guarda de valores.
O projeto, que visa alterar a Lei 12.971, de 1998, também coloca os vigilantes em risco. No texto, o deputado propõe que o colete à prova de balas oferecido a estes trabalhadores deve ser “de uso permitido”, de forma totalmente vaga, e não “de nível 03” como prevê a legislação atual. E, para tentar camuflar a perversidade da proposta, o parlamentar incluiu um artigo que propõe a instalação de “piso tátil direcional a todas as dependências de uso dos serviços oferecidos pela instituição”.
“A justifica da proposta não faz o menor sentido. O lobby dos bancos tenta enfraquecer a segurança nas agências simplesmente para que possam lucrar mais. No projeto, o deputado chega a dizer que a proposta visa a inclusão das pessoas, que se sentiriam constrangidas de entrar nas unidades dos bancos por causa das portas. Não, senhor parlamentar! O que a população quer é ser atendida com qualidade e em um ambiente seguro”, afirmou o presidente do Sindicato de Belo Horizonte, Ramon Peres.
Fonte: Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte