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PRESIDENTE DA FETRAFI-MG AVALIA A CAMPANHA NACIONAL DOS BANCÁRIOS 2024

O presidente da Fetrafi-MG, Carlindo Dias (Abelha), avalia que, apesar dos desafios, foi uma das melhores campanha dos últimos tempos. “O reajuste salarial ficou na média de outras categorias. O setor bancário é o que teve maior lucratividade e, claro, os bancos poderiam pagar mais. Em contrapartida, não tivemos perdas e incluímos 16 novas cláusulas na Convenção. Destaco a importância da menção explícita ao combate ao assédio moral”, afirma.

Com o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), de agosto, o reajuste de 4,64% sobre salários e demais verbas representou um ganho real de 0,9%. Além disso, a CCT aprovada garantiu outras conquistas econômicas, como reajuste de 8% na verba de requalificação e de 4,64% na 13ª cesta alimentação, e avanços em cláusulas sociais, especialmente para mulheres, PCDs, pessoas LGBTQIA+ e afetadas pelas mudanças climáticas e medidas visando o combate do assédio moral e sexual no trabalho.

GANHO PARA A SOCIEDADE

Além das conquistas da categoria, historicamente a organização sindical dos bancários favorece diversos avanços para a sociedade.

Segundo levantamento do Dieese feito a pedido da Contraf-CUT, a categoria bancária injetará R$ 86,5 bilhões na economia do país a partir de setembro deste ano até agosto de 2025, montante resultado de conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).

Apenas as conquistas para a PLR injetarão por volta de R$ 9,2 bilhões até março de 2025.Este valor relevante, destaca Abelha, também favorece a sociedade.

“Com a convenção coletiva ganham os bancários e outras categorias que têm como referência uma convenção de respeito”, afirma o presidente da Fetrafi-MG.

A CCT ainda garante ações de combate a violềncia contra a mulher na sociedade, inserção feminina na tecnologia e requalificação profissional diante dos avanços tecnológicos.

DESAFIOS NA CAMPANHA

Apesar das conquistas, a Campanha Nacional dos Bancários deste ano não foi fácil.

Durante os dois meses de negociação, os bancos tentaram dividir a categoria, retirar direitos e impedir sua mobilização. Carlindo Abelha, que fez parte do Comando Nacional e participou de diversas mesas de negociação, destaca a resiliência dos bancários que estiveram nas ruas e nas redes ajudando a pressionar os bancos pela garantia de direitos.

”Apesar das manobras dos bancos e do teletrabalho desafiarem a mobilização, em Minas Gerais realizamos vários atos, manifestações e paralisações parciais nas portas de agências e nas redes sociais. No X (antigo Twitter) ocupamos o topo várias vezes como assunto do momento”, destaca.

Para Carlindo Abelha, a mobilização alcançada mostra que a categoria bancária tem muita força e se reafirma como o setor que mais luta. ‘’Destaco a unidade da categoria, apesar da era digital favorecer as fake news, a categoria foi madura, confiou no Comando e, mais uma vez, conseguimos sair unidos de uma campanha salarial. No caso de Minas Gerais, os oito sindicatos seguiram à risca a orientação do comando e este engajamento e compromisso nos levaram à vitória”, afirma.

Fonte: Contraf-CUT

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