A população brasileira paga a conta dos retrocessos do golpe jurídico-parlamentar-midiático de 2016. A mortalidade infantil, por exemplo, voltou a crescer e vai para conta de Michel Temer. Houve salto de 11% nas mortes de crianças entre um mês e quatro anos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.
Não é de hoje que é sabido que cortar programas sociais não é a melhor escolha para o desenvolvimento do país. Mas, Temer e aliados não estão nem aí para isto.
Contribuíram para crescimento das mortes infantis o corte em todos os programas especializados em assistência à saúde da mãe e ao aleitamento materno, como o Rede Cegonha, no Mais Médicos, no Pnae (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e em 1 milhão de famílias no Bolsa Família.
A política neoliberal de Temer só traz prejuízos e retrocesso. O aumento na mortalidade pós-neonatal foi registrada após 13 anos consecutivos de queda acentuada, especialmente a partir da eleição de Lula. A expectativa é que em 2017 os números sejam ainda mais negativos.
As mazelas associadas à pobreza, como a falta de saneamento básico e, consequentemente, o aumento nos casos de problemas gastrointestinais, são apontadas como motivos para o crescimento da mortalidade infantil. A população mais vulnerável sempre é a mais atingida.
Fonte: Sindicato dos Bancários da Bahia