A Comissão de Organização dos Empregados (COE Itaú) reuniu-se com a direção do Itaú para negociar o retorno presencial ao trabalho a partir de 20 de setembro. Também foi informado que os bancários do grupo de risco, que envolvem 1360 funcionários de agências retornarão com o ciclo vacinal completo, mais 14 dias, com exceção das gestantes.
Na reunião realizada na última quinta (9), os bancários alertaram aos representantes do banco sobre o assédio praticado por gestores cobrando para que os empregados voltem ao trabalho.
Os Sindicatos cobram negociação com o banco para garantir o retorno ao trabalho presencial de forma segura, com base nos critérios científicos, com índice superior a 70% de imunização da população.
Representantes do banco se comprometeram a enviar comunicado institucional sobre o retorno ao trabalho com as devidas orientações, para que não haja excessos por parte dos gestores. O banco reforça que os gestores não têm autorização para solicitar ou pressionar os trabalhadores a retornarem ao trabalho.
“Dirigentes sindicais se posicionaram contra a data do retorno, avaliando como precipitada a decisão do banco, e pedem a reavaliação da data prevista, devido à pandemia e ao avanço da variante delta do coronavírus, que coloca em risco a vida dos trabalhadores, por ser mais transmissível”, ressalta o diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo Sérgio Francisco.
O Sindicato alertou o banco sobre as cobranças de metas por parte dos gestores, que precisam dos trabalhadores de volta ao trabalho, e questionou sobre como ficarão suas metas depois do afastamento.
Nos polos administrativos, o banco permitiu que trabalhadores retornassem ao trabalho de forma gradativa e voluntária, respeitando os protocolos de saúde e segurança.