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ITAÚ: SINDICATO RESPONDE VÍDEO DE MION E STALLONE

O Sindicato dos Bancários de São Paulo divulga uma campanha em resposta às propagandas milionárias do Itaú, veiculadas recentemente. Nas peças do banco, o apresentador Marcos Mion e o ator norte-americano Sylvester Stallone sobem as escadas lendárias da Filadélfia, famosas no filme “Rocky: um lutador”, de 1976. Contudo, o sindicato chama a atenção para o fato de que o trabalho do bancário não é um filme de ação.

Ao contrário, os bancários sofrem a cada dia nas mãos dos banqueiros. Metas abusivas, adoecimento, cobranças indevidas, assédio e problemas mentais são frequentes entre os trabalhadores. A releitura, explica o sindicato, “expõe a dura realidade dos trabalhadores do Itaú, que são submetidos a condições mentalmente insalubres, onde o assédio moral pelo cumprimento de metas inalcançáveis está fazendo com que dezenas de trabalhadores se afastem por acidentes de trabalho relacionados a doenças mentais”.

Confira os vídeos do Sindicato:

https://youtu.be/PSNJd24AZTI?si=TiQPCWwwVEsYkLdN

https://youtu.be/oF4dmxcZQmY?si=l3g3UdVNR7B1Jwcu

Então, em contraponto às trajetórias de conquistas da campanha original, o sindicato traça um caminho diferente. O de um gestor que trilha os passos para virar um assediador, sob aprovação dos superiores. “A luta do Sindicato é por espaços saudáveis de trabalho. É para que não normalizemos as conversas no cafezinho sobre o uso de medicamentos tarja preta para suportar o peso das metas. Queremos o Itaú que o banco vende no LinkedIn”, afirma a entidade.

 

DADOS DO SINDICATO

O sindicato aponta é grande que a quantidade de denúncias recebidas por assédio moral e o número de atendimentos do departamento de Saúde que assessora bancários que precisam de afastamento pelo INSS. O Itaú figura em segundo lugar na lista de reclamações de bancos.

Por fim, a entidade argumenta que não se trata de um caso isolado, mas sim de uma política da empresa. “Nas reuniões do Sindicato com o RH, os argumentos do banco consistem em individualizar as condutas de gestores eventualmente assediadores e o tema ‘assédio moral organizacional’ tem dificuldade de avançar nas mesas de negociação, pois o banco não admite sua existência.”

Fonte: Rede Brasil Atual

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