A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú se reuniu com representantes do banco na quinta (16), para cobrar o fim das demissões e a interrupção do processo de fechamento das agências físicas em todo o Brasil.
Os sindicatos cobraram que o Itaú realoque funcionárias e funcionários afetados e pediram mais informações sobre as realocações para que o processo possa ser acompanhado. A COE destacou que, com as transferências, alguns bancários podem ficar distantes de suas agências originais, o que gera transtornos.
Para justificar os fechamentos, o banco citou a digitalização que vem ocorrendo no mercado financeiro. Os representantes dos funcionários reforçaram que há graves problemas com sobrecarga de trabalho, pressão psicológica, assédio e adoecimento na categoria.
“A questão do assédio moral é latente no Itaú, causado por cobranças abusivas para o cumprimento de metas, a falta de certificação, demissões e outras formas de pressão sobre funcionárias e funcionários. A situação tem gerado transtornos e sérios adoecimentos, o que é uma grande preocupação para o movimento sindical. Queremos que o Itaú tenha respeito e haja com responsabilidade”, afirmou a diretora do Sindicato de Belo Horizonte, Valdenia Ferreira.
PRÓXIMAS REUNIÕES – Novas rodadas de negociação com o Itaú deverão debater a temática de gênero e igualdade de oportunidades, o programa de diversidade do banco, saúde e condições de trabalho, assim como emprego e remuneração.
Fonte: Bancários BH