O Itaú demitiu recentemente mais de 200 gerentes operacionais (GO) e gerentes-gerais comerciais (GGC) em todo o Brasil. O número pode ser ainda maior que isso, já que as homologações não são mais feitas nos sindicatos desde a reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro de 2017.
O movimento sindical questionou as demissões, mas o banco negou que elas estivessem ocorrendo devido ao projeto de novo modelo de agências (projeto Itaú 2030), mas sim porque a empresa estaria buscando um “novo perfil de liderança” de profissionais.
A representação dos funcionários cobrou que o banco realoque os trabalhadores que não se enquadram nesse ‘novo perfil de liderança’, ao invés de demiti-los. Reivindicou ainda que o Itaú pare de demitir durante a pandemia, ressaltando que é inadmissível que um banco do porte do Itaú, que continua lucrando alto mesmo na pandemia, mande para a rua pais e mães de família que terão grande dificuldade de se recolocarem no mercado de trabalho nesse momento de grave crise sanitária e econômica.
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região com spbancários