Concluída em setembro, o pagamento da primeira parcela da PLR, previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários. Garantida na Campanha Nacional 2020, a PLR nas regras atuais e com reajuste de 10,97% nos valores fixos e tetos veio após intensa mobilização e organização de bancárias e bancários.
Em negociação no dia 18 de agosto de 2020, a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou ao Comando Nacional dos Bancários uma proposta que reduziria em até 48% o valor da PLR. Os representantes dos trabalhadores rejeitaram este absurdo ainda na mesa e reforçaram a mobilização.
Foram longas e intensas negociações onde os bancos ainda tentaram impor reajuste zero, diminuição da gratificação de função e retirada da 13ª cesta. Mas a pressão do Comando Nacional e dos trabalhadores, também por meio das redes sociais, assegurou um acordo de dois anos com todos os direitos assegurados e reajuste acima da inflação para 2021.
“Bancárias e bancários foram os primeiros trabalhadores brasileiros a garantir a PLR na Convenção Coletiva, em 1995. Desde lá, os bancos tentaram impor perdas à categoria, mas sempre fomos firmes e conseguimos avançar por termos unidade e sindicatos fortes. A PLR paga agora, no segundo semestre de 2021, é mais uma vitória do nosso movimento nacional”, afirmou Ramon Peres, presidente do Sindicato.
De acordo com cálculos do Dieese, apenas a primeira parcela da PLR dos bancários será responsável por injetar R$ 3,867 bilhões na economia brasileira.
Veja as datas em que os bancos creditaram os valores:
• Banco do Brasil – 31 de agosto
• CAIXA – 10 de setembro
• Bradesco – 18 de setembro
• Mercantil do Brasil – 20 de setembro
• Itaú – 23 de setembro
• Santander – 30 de setembro
Fonte: Sindicato dos Bancários de BH