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FENAE E CONTRAF-CUT PROPÕEM A REDUÇÃO DO EQUACIONAMENTO DO SAÚDE CAIXA

A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) reuniram-se com a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Sest), no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI). O objetivo do encontro foi discutir o andamento de temas que precisam da aprovação da Sest para serem implementadas, como a retirada do teto de 6,5% no custeio do Saúde Caixa, a proposta de redução do equacionamento do REG/Replan Saldado, além da incorporação do REB ao Novo Plano

O presidente da Fenae, Sergio Takemoto, reforçou a necessidade de agilidade no processo de redução do equacionamento do REG/Replan Saldado, que já foi aprovado por todas as instâncias da Funcef e da Caixa. Ele explicou que a medida permitirá uma redução de 43% nas contribuições extraordinárias, que atualmente consomem, em média, 20% dos benefícios dos participantes do plano.

“Se a Sest agilizar, a redução pode ser implementada em breve, após avaliação da Previc [Superintendência Nacional de Previdência Complementar]. A medida é muito importante para dar alívio financeiro aos participantes, especialmente porque grande parte está superendividada”, destacou.

Presente na reunião, Jair Pedro Ferreira, diretor de Benefícios da Funcef eleito pelos participantes, também reforçou a necessidade de celeridade. “Os principais impactados pela proposta já aprovaram a medida. Agora, cabe à Sest tomar a decisão final”, afirmou.

Outro ponto debatido foi a retirada do teto de 6,5% imposto pela Caixa ao custeio do Saúde Caixa, que tem comprometido a sustentabilidade do plano. Leonardo Quadros, diretor de Saúde e Previdência da Fenae, lembrou que o Acordo Coletivo Específico sobre o plano de Saúde prevê o modelo de custeio na proporção de 70% pela Caixa e 30% pelos empregados. “No entanto, o limitador imposto pelo estatuto da empresa impede a aplicação plena dessa proporção”. Explicou Quadros.

Para a coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Eliana Brasil, a sustentabilidade do Saúde Caixa é essencial para garantir que todos os empregados, ativos e aposentados, tenham acesso a um plano de saúde viável. O teto de 6,5% é insustentável e precisa ser revisto urgentemente para que possamos aplicar plenamente o modelo de custeio 70/30, como previsto no Acordo Coletivo. Com a inflação médica, a aumento vai pesar somente para os empregados e especialmente os aposentados”, destacou.

Diante dos pontos apresentados, Heiguiberto Guiba Navarro, representante da Sest, comprometeu-se a agilizar os processos e fornecer uma resposta sobre os temas já na próxima semana. Ele também ressaltou a importância do diálogo com os trabalhadores por meio de suas representações.

Fonte: Fenae

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