O IBGE divulgou no final de ano a taxa de desemprego (desocupação) com os números do trimestre terminado em novembro de 2023. Segundo os dados, o desemprego foi ao menor nível desde o trimestre terminado em fevereiro de 2015.
Assim, a taxa de desocupação, de 7,5%, no trimestre encerrado em novembro de 2023. Segundo dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o Brasil criou de janeiro a novembro deste ano 1,91 milhão de empregos formais.
NÚMEROS OTIMISTAS E RECORDES
Segundo o IBGE, o país fechou o trimestre encerrado em novembro com 100,508 milhões de ocupados, recorde da série histórica. São 815 mil a mais em relação a igual período do ano anterior (crescimento de 0,8%). Já o número de desempregados caiu 6,2%, para 8,202 milhões – 539 mil a menos. É a menor quantidade desde abril de 2015.
Estimado em R$ 3.034, o rendimento médio cresce 3,8% no ano. A massa de rendimentos também bateu recorde e chegou a R$ 300,2 bilhões.
A taxa de desemprego caiu para 7,5%. Foi a terceira redução seguida. É a menor para um trimestre encerrado em novembro desde 2014.
COM E SEM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA
Ainda segundo a pesquisa, o número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (menos trabalhadores domésticos) chegou a 37,727 milhões, alta de 2,5% no ano – ou mais 935 mil. Foi o segundo maior contingente da série histórica. Fica atrás apenas do registrado em junho de 2014 (37,8 milhões). Mas, por outro lado, o número de empregados sem carteira (13,444 milhões) foi o maior da série. Ficou praticamente estável em relação a 2022 (1%).
Por sua vez, o número de trabalhadores por conta própria somou 25,556 milhões. São 12,162 milhões no setor público e 5,939 milhões de trabalhadores domésticos. Em todos os casos, o IBGE registrou estabilidade em relação ao ano anterior, assim como o total de empregadores (4,211 milhões).
Fonte: CUT e Rede Brasil Atual