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CRESCE MOBILIZAÇÃO PELA DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DE ABSORVENTES A PESSOAS POBRES

O veto de Bolsonaro à distribuição de absorventes gratuitos expõe a ‘pobreza menstrual’, conceito que abrange não somente o acesso a itens de higiene, mas tem relação com a ausência de informações sobre a menstruação, à tributação excessiva sobre os protetores menstruais e à falta de acesso ao saneamento básico.

Após o veto a um dos itens do projeto da deputada Marília Arraes (PT-PE), que prevê a distribuição gratuita de absorventes higiênicos para estudantes, mulheres em situação de vulnerabilidade e em situação de cárcere, a mobilização tem crescido em torno do tema.

A decisão do presidente foi publicada na edição do dia 7 de outubro do Diário Oficial da União.

Nos últimos dias, parlamentares, ativistas e apoiadores da causa têm feito publicações no Twitter, Facebook e Instagram usando as hashtags #DignidadeMenstrualJÁ e #DerrubaVeto59.

Nesta segunda (11), sindicalistas da CUT e de entidades filiadas de diferentes partes do Brasil lançaram vídeo nas redes sociais contra a situação de precariedade e de vulnerabilidade econômica e social vividas por diferentes pessoas no país.

Veja o vídeo lançado pelas sindicalistas

Segundo relatório Livre para Menstruar, produzido pelo movimento Girl Up, uma em cada quatro adolescentes brasileiras não possui um absorvente durante seu período menstrual.

CAMPO E CIDADE

Relatório do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) e do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que a pobreza menstrual afeta pessoas em contextos urbanos e rurais.

“Além de privação de chuveiros em suas residências, 4 milhões de meninas sofrem com pelo menos uma privação de higiene nas escolas. Isso inclui falta de acesso a absorventes e instalações básicas nas escolas, como banheiros e sabonetes. Dessas, quase 200 mil alunas estão totalmente privadas de condições mínimas para cuidar da sua menstruação na escola”, afirmam as entidades ligadas à Organização das Nações Unidas (ONU).

A pesquisa completa intitulada “Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos” foi lançada em maio.

TAGS: #Desigualdade

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