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CONTRAF-CUT SOLICITA REUNIÃO COM PRESIDENTE DO BANCO DO BRASIL

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou nesta segunda- (19) um ofício para o Banco do Brasil solicitando uma reunião com o novo presidente do banco, Fausto Ribeiro.

“Além de apresentar os principais assuntos de interesse dos funcionários, queremos saber quais medidas da nova gestão podem afetar a categoria e a sociedade, como, por exemplo, eventuais reestruturações do banco, abertura, ou fechamento de agências e possíveis mudanças do papel da instituição no cenário econômico e social do país”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Nossa intenção é deixar claro que entendemos que o banco desempenha papel de destaque na economia do país e que vamos defendê-lo sempre. Da mesma forma como defendemos os direitos dos trabalhadores”, completou.

Fukunaga informou ainda que, assim que obtiver resposta da solicitação, a categoria será informada.

VOTAÇÃO NA CASSI

A votação para aprovação do Relatório 2020 da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil começou nesta segunda (19) e segue até às 18h do dia 28 de abril. Todos os associados à Cassi podem votar. O documento apresenta o resultado econômico-financeiro de 2020 e as principais ações de gestão da Cassi.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e a maioria dos sindicatos e federações da categoria bancária do país têm diversas críticas às ações de gestão da Cassi, mas indicam a aprovação do relatório porque o mesmo reflete fielmente o resultado econômico-financeiro do período e a não aprovação pode ocasionar problemas que podem prejudicar a manutenção da Caixa de Assistência dos funcionários.

“As ações da Cassi não são as mais adequadas para nós, associados. Mas, o relatório reflete a situação financeira da entidade. É isso o que estamos aprovando”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nós fizemos um documento e vamos publicar um boletim O Espelho expressando nossas críticas”, completou.

PRINCIPAIS CRÍTICAS

• Cassi é para cuidar da saúde, não para acumular dinheiro
A diretoria da Cassi apresentou o Balanço 2020 aos associados, vangloriando-se do superávit acumulado, como se fosse fruto de eficiência e inovações da gestão. Por vezes parece que apresentam o balanço de um banco, não de um plano de assistência à saúde.

• Telemedicina é paliativo e compromete atenção integral à saúde
A Cassi implantou a telemedicina como alternativa de atendimento durante a pandemia. Vale como solução paliativa, inclusive para quem não tinha acesso à rede credenciada. Mas não pode ser adotada como solução definitiva, pois entra em choque com a Estratégia Saúde da Família (ESF), modelo adotado pelos melhores e mais modernos sistemas de saúde do mundo e que foi indicada por consultorias especializadas contratas pela própria Cassi, como a Accenture que atestou o ESF como melhor estratégia de redução de custos.

• Associados querem redução da coparticipação e mais medicamentos
Como a situação financeira da Cassi está equilibrada, a Contraf-CUT e as demais entidades representativas reivindicam a redução dos percentuais de copartipação anteriores a 2019, revogando a decisão unilateral tomada pela diretoria da Cassi. Não faz sentido continuar penalizando aqueles que mais precisam dos serviços médicos.

A Contraf-CUT também defende a ampliação do fornecimento de medicamentos de uso contínuo, alguns deles de alto custo, para garantir o tratamento adequado para todos.

Fonte: Contraf-CUT

TAGS: #Banco do Brasil

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