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CASSI: BANCO NÃO NEGOCIA, MAS TERÁ DIFICULDADE DE APROVAR PROPOSTA

A Conselheira Deliberativa da Previ e integrante da Comissão de Empresa do BB, Luciana Bagno fez um relato de situação que vive o plano de saúde dos funcionários do BB. O banco fez uma proposta que penaliza os bancários, abandonou a mesa de negociação e age com versões autoritárias contra as organizações do funcionalismo.
“Antes nós tínhamos mudanças a partir da mesa de negociação. O que aconteceu este ano com a falta de recursos na Cassi após o banco injetar R$ 26 milhões no sistema é que houve uma previsão incorreta na gestão. A solução pensada foi de alterar o financiamento. O banco fez duas propostas que penaliza quem recebe os menores salários. A categoria está achando um horror as propostas e o banco ameaça com a intervenção da ANS (Agência Nacional da Saúde). O movimento sindical não concorda com a solução porque a proposta promove uma quebra de solidariedade no sistema”, descreve Lucina Bagno. Os detalhes da situação da Cassi foram expostos no último jornal “Espelho” que foi distribuído como encarte na última edição do Jornal do Bancário.
O movimento sindical não tem como apresentar contraproposta porque o banco não negocia. Percebe-se uma falta de habilidade de negociação por parte dos executivos da Cassi. Pior: quando o movimento sindical ou entidades do funcionalismo emitem notas ou notícias contra as situações vividas no plano de saúde, os executivos da Cassi fazem uma notificação extrajudicial contra as entidades. “Virou uma guerra”, avalia o coordenador da Comissão de Empresa, Wagner Nascimento.
Quanto ao risco de intervenção da ANS, os debatedores avaliam que as duas partes têm a perder se isso ocorrer. O banco perde na imagem perante o mercado. E os usuários podem ter o risco de perder programas e sistemas que estão acima do padrão defendido pela Agência Nacional de Saúde.
O banco também quer, nesta conjuntura de falta de recursos, criar mais dois cargos nomeados (com salários acima de R$ 20 mil) que seriam ocupados por técnicos do mercado. Para o movimento sindical, a ideia é absurda e a referência de sucesso de gestão é a própria Previ (o Fundo de Pensão previdenciário dos funcionários do BB) , cuja gestão dos recursos é feita pelos próprios funcionários.
A grande solução para a Cassi é a volta da mesa de negociações. Os debatedores avaliam também que o banco terá dificuldade para aprovar as mudanças que propõe. É preciso ter 2/3 dos votos para alterar o sistema.

TAGS: #Banco do Brasil

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