A atividade econômica do país caiu 0,13% no segundo trimestre deste ano em comparação aos três primeiros meses do ano, de acordo com o índice IBC-Br, considerado pelo mercado como a “prévia do PIB (Produto Interno Bruto)”. Caso o PIB de fato apresente queda no segundo trimestre, o país entra oficialmente em recessão técnica, quando há resultado negativo por dois trimestres seguidos. O nível de atividade econômica já havia recuado 0,2% nos três primeiros meses deste ano em relação ao último trimestre de 2018.
“Isso é consequência de políticas desastrosas do governo Bolsonaro, e também do seu antecessor Michel Temer. A cada dia fica mais óbvio que sua linha neoliberal, de corte de direitos e entreguista é a receita perfeita para uma verdadeira hecatombe social. E, a cada novo dado que surge, fica óbvia também sua completa ineficácia para a alavancar a economia”, enfatiza o diretor do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil, João Fukunaga.
“A PEC do Teto, melhor chamada de PEC da Morte, não equilibrou as contas do governo; a reforma trabalhista não gerou novos empregos; a reforma da Previdência também não será solução para nada; e a MP da `liberdade econômica´ é outra promessa vazia para continuar aniquilando os direitos dos trabalhadores. Enquanto isso, os bancos públicos – fundamentais para o país na crise de 2008 – hoje passam por um verdadeiro desmonte, com a redução das carteiras de crédito e perda de mercado para o sistema privado. Essa política totalmente equivocada nos levou a um quadro de recessão técnica”, acrescenta.