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BANCO DO BRASIL: É PRECISO BARRAR A PRIVATIZAÇÃO PARA GARANTIR O PAPEL SOCIAL

Mostrar à sociedade a necessidade de barrar a privatização do Banco do Brasil, devido ao seu papel importante de financiador do desenvolvimento econômico e social. Este foi o principal recado dos dirigentes bancários aos participantes do debate ao vivo (live) “Banco do Brasil sob ameaça. Como resistir?”, feito pelas redes socais do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, nesta quarta (24/6).

A mediadora do debate foi a presidenta do Sindicato, Adriana Nalesso e os debatedores o vereador e funcionário licenciado do BB, Reimont (PT-RJ), o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do banco, João Fukunaga, Rita Mota, diretora do Sindicato e membro da Comissão e o diretor eleito de seguridade da Previ, Marcel Barros.

*RISCOS DA PRIVATIZAÇÃO*
Adriana abriu o debate denunciando que, por defenderem os interesses dos bancos privados, Bolsonaro e o ministro da Economia Paulo Guedes insistem na privatização do BB. “Guedes é um homem do mercado, em nada interessado no bem-estar da população, o que ficou patente em sua decisão de cortar recursos que deveriam ser usados para reduzir os custos da pandemia. Por isto mesmo, e para aumentar os lucros dos bancos particulares, quer privatizar o BB. A sociedade precisa ser alertada para os riscos que corre se isto vier a acontecer”, afirmou.

*NEGOCIAÇÕES COM O BANCO*
Já Rita Mota lembrou que a fala chula de Guedes no vídeo da reunião do governo do dia 22 de abril, na qual defendeu a privatização rápida ‘desta porra do Banco do Brasil’, mostrou o descaso que tem para com o patrimônio público e a quais interesses está ligado. Rita frisou ainda que esta é a mesma posição já expressada pelo atual presidente do BB.

Para a diretora do Sindicato do Rio, o descaso tem levado a direção do banco a dificultar a abertura de negociações sobre o funcionamento da instituição durante a pandemia e a respeito dos impactos desta realidade sobre o funcionalismo, como horas negativas, trabalho remoto e suas consequências. “É preciso retomar as negociações. Os funcionários têm o direito de trabalhar com a necessária tranquilidade para não adoecer”, afirmou.

*PAPEL SOCIAL*
O diretor eleito de seguridade da Caixa de Previdência do BB (Previ), Marcel Barros, chamou a atenção para o fato de que se os bancos públicos estivessem cumprindo a sua função social, investindo pesadamente recursos no país, os efeitos da pandemia sobre a atividade econômica e os empregos seriam bem menores o que ajudaria na recuperação pós-coronavírus.

“Utilizar os bancos públicos para fazer financiamentos visando estabilizar a economia e preservar empregos era o mínimo que se esperaria de um governo sério. Mas não é o caso. Ao atual governo não interessa fazer isto. Está jogando o país à própria sorte. E, por este motivo, as dificuldades estão sendo bem maiores”, denunciou. Classificou como um absurdo um ministro de estado defender a venda de um banco público em plena crise da pandemia.

“Isso mostra que ele por ser um homem do mercado, defende os interesses do mercado. É importante o papel dos sindicatos da Contraf-CUT de dialogar com os bancários e toda a sociedade para denunciar as intenções do governo ao pretender privatizar o BB e mostrar a importância de resistir a isto”, afirmou Marcel. A respeito das eleições da Previ, marcadas para ocorrer de 13 a 27 de julho, disse que é importante votar na chapa que comprovadamente defende os direitos dos associados, numa referência à Chapa 1.

Fonte: Bancários do Rio

TAGS: #Banco do Brasil

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