A Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander voltou a se reunir com a direção do banco nesta quinta (14), para discutir o cumprimento da cláusula 87 da Convenção Coletiva de Trabalho. O item: prevê o debate sobre as formas de acompanhamento das metas estipuladas para cada trabalhador e suas cobranças; o programa de incentivos aos funcionários da rede de agências no Brasil; e o programa Mais Certo, por meio do qual o banco estabelece as metas semestrais para cada segmento de especialistas.
Na primeira reunião, realizada em novembro, os representantes dos trabalhadores cobraram mais transparência em relação ao processo. Por isso, o banco apresentou as métricas dos programas para os funcionários da rede de agências e para os trabalhadores dos departamentos.
Em ambos os casos as metas são estabelecidas semestralmente. A avaliação é dividida 50% pelo resultado, com entrega das metas; 40% por competência comportamental estabelecida por cada área ou rede de agências; e 10% relacionada ao risco de cada hora.
Wanessa de Queiroz, coordenadora da COE do Santander, enfatizou a importância da transparência das metas e das normas de conduta, para que sejam de conhecimento de todos os funcionários, especialmente os novos.
“É fundamental que o banco se comprometa com tais ações, ampliando os canais de treinamento a todos os trabalhadores da rede, para que eles tenham total clareza das métricas dos programas de remuneração, como também do código das normas de conduta, para desempenharem as suas atividades e terem um incentivo no cumprimento das metas, como um bom atendimento aos clientes, minimizando as reclamações junto aos canais de atendimento do banco”, ressaltou Wanessa.
O banco se comprometeu a melhorar a comunicação, o treinamento e a divulgação das tais regras aos funcionários.
A COE também destacou a importância de um canal de contestação disponível a todos especialistas da rede de agências visando a correção ou esclarecimento das vendas realizadas no programa Mais Certo. O banco se comprometeu ainda a trazer um novo formato de canal de contestação aos gerentes, para reduzir o número de reclamações.
“É importante que os trabalhadores que tiverem dúvidas procurem o seu sindicato para que a gente possa sempre levar as pautas e as reivindicações e avançar nesse tema que tanto tem impactado na vida e na saúde dos funcionários”, completou Wanessa.
O banco se comprometeu a continuar o debate na segunda quinzena de janeiro de 2024.
Fonte: Contraf-CUT