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BANCÁRIOS COBRAM RESPOSTA DO BB SOBRE REESTRUTURAÇÃO

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) realizou, nesta segunda (8), mais uma reunião com o Banco do Brasil, mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para exigir a suspensão do descomissionamento de caixas e informações sobre o novo processo de reestruturação do Banco do Brasil. Mais uma vez, o banco não apresentou nenhuma informação, nem se comprometeu com a suspensão do processo.

“Estamos em um processo de negociação com a mediação do MPT. Amanhã tem nova reunião. Queremos que o banco suspenda os procedimentos enquanto estivermos negociando. Mas, o banco se nega a negociar”, informou o secretário-geral da Contraf-CUT, Gustavo Tabatinga.

Na quarta-feira (3), já houve uma reunião entre as partes mediada pelo MPT e na sexta-feira (5) os funcionários já aprovaram em várias capitais mais um dia de mobilização no banco na próxima quarta.
“A reestruturação prevista para ter início da quarta-feira vai afetar a vida de milhares de pessoas. Mesmo assim, dois dias antes, o banco se nega a passar informações sobre o processo. Querem pegar os trabalhadores de surpresa. Como estes vão se virar, de um dia para o outro”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, João Fukunaga.

CONTINUIDADE DAS NEGOCIAÇÕES

Os representantes do banco pediram a suspensão da audiência, pois a proposta da Contraf-CUT de suspensão dos descomissionamentos de caixa, previstos para começar na quarta, demanda análise pela direção do banco.

A reunião com a mediação do MPT será retomada nesta terça (9) para se tentar buscar uma solução. “O banco põe empecilhos. A Contraf-CUT representa aproximadamente 95% dos bancários do país. Mas o banco insiste que a negociação contemple uma confederação e três sindicatos independentes sobre os quais a Contraf-CUT não tem qualquer ingerência. Não temos como garantir que as demais representações façam parte da negociação que contemple também uma outra confederação e outros três sindicatos não filiados”, destacou Tabatinga.

Fonte: Contraf-CUT

TAGS: #Banco do Brasil

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