A Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa, por meio de ofício enviado nesta quinta (8), solicitou à direção da Caixa Econômica Federal informações sobre o cronograma da campanha anual de vacinação contra H1N1.
“A vacinação faz parte da política interna da saúde do trabalhador, sendo uma medida que pode diminuir a incidência dessa doença e contribuir para desafogar a rede de saúde, que já está bem comprometida pela situação da pandemia”, diz o documento.
A coordenadora da CEE/Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Fabiana Uehara Proscholdt, alerta que a vacinação é urgente.
“Ano passado a campanha foi antecipada para o dia primeiro de abril por conta da Covid-19. Estamos na pior fase da pandemia, portanto a vacinação é urgente. E é preciso informar a rede de laboratórios credenciados para a aplicação da vacina”, informou.
Em 2020, os empregados enfrentaram dificuldades na vacinação. Alguns laboratórios informaram que não havia convênio com o Saúde Caixa para imunização.
SAÚDE CAIXA
Os representantes dos empregados que integram o Grupo de Trabalho Saúde Caixa se reuniram, na tarde de quinta (8), com a empresa atuarial que vai acompanhar a análise dos dados de gestão e custeio do plano. O nome da empresa contratada é Icone Consultoria. Em razão deste encontro, a reunião ordinária do grupo com os representantes da Caixa não aconteceu.
Segundo Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora do GT e da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa e secretária da Cultura da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), uma conversa prévia com os atuários foi essencial para apresentar a situação do plano sob o ponto de vista do usuário.
“Antes de avançar na análise dos dados que começaram a ser apresentados pela Caixa, nivelamos as informações com a empresa atuária contratada e reforçamos nosso objetivo – apresentar uma proposta para manter o formato de gestão e custeio sustentável e acessível para todos os empregados, mantendo a gestão pelo RH e as premissas de solidariedade, mutualismo e pacto intergeracional”, disse Fabiana.
Os representantes dos empregados deixaram claro que as imposições do Governo e da direção do banco, além da CGPAR 23 são os maiores desafios do grupo. Por meio da CGPAR 23, o Governo impõe o teto de 6,5% da folha de pagamento e proventos para o custeio do plano por parte da empresa. A GGPAR 23 prevê restrições às estatais no financiamento dos planos de saúde dos empregados, além de restringir o acesso ao plano e os direitos dos empregados enquanto usuários.
“O Saúde Caixa é uma das conquistas mais importantes dos empregados. É importante que cada colega acompanhe esse debate que estamos fazendo. Ainda mais agora onde temos percebido que a reestruturação de áreas dentro da empresa reflete negativamente, inclusive no nosso plano”, concluiu.
Fonte: Contraf-CUT