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APÓS COBRANÇA DOS SINDICATOS, MERCANTIL RECUA EM RELAÇÃO À META DE PLR

Foi realizada na quarta (21) a reunião entre a Comissão de Organização dos Empregados do Mercantil (COEBMB) e direção do banco para tratar do programa próprio de PLR 2023. Após cobranças dos sindicatos sobre o aumento expressivo das metas de lucro para 2023, o banco recuou e aceitou reduzir a meta do Mercantil de R$ 330 milhões para R$ 300 milhões.

Outro avanço conquistado foi a alteração no quadro de múltiplos salariais, aumentando a possibilidade de distribuição mínima de 2 salários para os cargos de agente de atendimento, supervisor administrativo de agência, caixa, staff e demais cargos em caso de cumprimento das regras do programa próprio. Após formalização do banco, propostas serão levadas em assembleias.

Na reunião, os trabalhadores questionaram a direção do banco sobre a margem financeira líquida, que não era prevista nos acordos anteriores. Segundo o Mercantil, este indicador para medir a diferença entre rendimentos gerados por ativos e custos é mais uma possibilidade de ganho para os funcionários, posto que a meta de 19% para realização já está praticamente batida em 2023.

Outra reivindicação foi a redução do gatilho para o cumprimento da meta de 80% para 70% do realizado, porém o Mercantil não aceitou o pleito dos funcionários. Já sobre a meta do Mercantil de Investimentos, a direção argumentou que não é possível alterar o objetivo de R$ 7 milhões, pois ele está dentro da realidade devido à especificidade de atuação da empresa.

Pela regra dos acordos próprios de PLR, nenhum funcionário poderá receber valores menores que os estipulados na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria.

“Conseguimos a redução da meta do lucro, que poderá pagar PLR a partir do atingimento de 80%, ou seja, R$ 240 milhões. Ainda é alta, mas diminui bastante a discrepância em relação à primeira proposta”, explicou Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil, diretor do Sindicato e coordenador nacional da Comissão de Organização dos Empregados.

“Reivindicamos e conseguimos avançar, mas qualquer decisão final deverá ser referendada pelos funcionários nas assembleias”, afirmou Vanderci Antônio da Silva, funcionário do banco e diretor do Sindicato.

Fonte: Sindicado dos Bancários de Belo Horizonte

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