De janeiro a setembro de 2024, foram registrados 73.610 novos casos de câncer de mama no Brasil, segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca). Por isso, atentar-se para o tema é muito importante para garantir que a doença seja diagnosticada precocemente e os pacientes possam adotar medidas que protejam a sua saúde. A Campanha Outubro Rosa surge justamente com esse fim, promovendo informações acerca da prevenção do câncer de mama e ampliando a abordagem da saúde da mulher.
Este ano, o Ministério da Saúde está promovendo uma campanha com o slogan “Mulher: seu corpo, sua vida”, que ressalta a essencialidade das medidas de prevenção, como ter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos regularmente. Além disso, conhecer o seu corpo é fundamental para que você seja capaz de perceber quaisquer sinais diferentes em suas mamas e outras partes do corpo.
Além do câncer de mama, a Campanha também chama atenção para o câncer do colo do útero, terceira neoplasia mais comum entre as mulheres e que afeta cerca de 17 mil pessoas por ano no Brasil. O Inca estima que cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas vão adquirir o vírus HPV ao longo de suas vidas e, por isso, a prevenção realizada por meio de vacinação é tão importante. A vacina é indicada para meninas e mulheres de 9 a 26 anos e para meninos de 9 a 14 anos.
EXAMES PREVENTIVOS: QUANDO REALIZÁ-LOS?
Os exames preventivos são primordiais para o diagnóstico precoce dos carcinomas, pois, por meio deles, é possível identificar o câncer antes de a pessoa ter sintomas. Isso auxilia no diagnóstico e tratamento das doenças. Segundo o Ministério da Saúde, a mamografia de rotina é recomendada para mulheres entre os 50 e os 69 anos. Já o exame preventivo contra o câncer do colo do útero deve ser realizado pelas mulheres que têm entre 25 e 64 anos, a cada 3 anos.
É relevante destacar que as mulheres trans também devem se prevenir contra o Câncer de mama. Uma publicação feita pela Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) destacou que as mulheres trans têm maiores chances de serem acometidas pela doença do que os homens cis e é extremamente importante que haja uma educação continuada dos profissionais de saúde para que a população transgênero esteja ciente sobre a importância da prevenção.
Fonte: Sindicato dos Bancários do Belo Horizonte