O Banco do Brasil, Itaú e Santander estão anunciando medidas emergenciais para funcionários, terceirizados e clientes atingidos pela tragédia ambiental que assola o Rio Grande do Sul. A deliberações são resultado de reuniões do comitê de crise, composto por representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), da Fetrafi-RS e do SindBancários/PoA, juntamente com membros da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban).
O Banco do Brasil anunciou para os trabalhadores:
- Reforço no atendimento das redes de gestão de pessoas (Gepes), com prioridade aos funcionários do Rio Grande do Sul;
- Liberação do Programa de Assistência Social (PAS), um mecanismo de crédito do banco, voltado aos funcionários;
- Flexibilização de antecipação de férias para os trabalhadores do Rio Grande do Sul, em caso de solicitação pelo próprio funcionário;
- Abono 478, mecanismo interno para justificar as faltas em situações específicas, nesse caso por causa da situação de calamidade pública. Essa proposta também inclui a possibilidade do home office;
- Flexibilização do trabalho remoto;
- Adição de funcionários de outras localidades do país como reforço nas dependências do RS;
- Substituição de todas as funções gerenciais, em dependências do RS, para compor um comitê, com objetivo de estruturar e atender melhor as demandas;
- Adiantamento salarial, considerando a margem consignável de cada funcionário.
ITAÚ E SANTANDER
No Itaú, a medida principal é a antecipação da Gratificação Semestral, além do pagamento adiantado da primeira e segunda parcelas do décimo terceiro salário. Adicionalmente, o banco também efetuou o pagamento dos estagiários. Outras alternativas estão sendo estudadas e, assim que finalizadas, serão divulgadas.
O banco Santander anunciou a antecipação do décimo terceiro salário, abono do ponto eletrônico para as ausências no mês de maio e o reforço no suporte do PAPE, que acolhe não somente os funcionários, como as famílias, num atendimento 24 horas por dia.
OUTRAS REIVINDICAÇÕES
O movimento sindical quer outras medidas, como a suspensão de cobrança de metas, de quem não puder ir trabalhar, tenha os pontos abonados e que agências sem condições sanitárias, como falta de água, não devem ser abertas. Também é reivindicado a linha de crédito com prazos estendidos, sem juros, para funcionário atingidos.
Fonte: Contraf-CUT