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BB: PARA SINDICATOS DE MINAS, NOVO GDP É INJUSTO E PDG EXCLUDENTE

Diretores de Sindicatos mineiros filiados à Fetrafi consideram injusto e excludente o novo GDP do Banco do Brasil. Em reunião no último dia 10 com a Coordenadora da Comissão que representa os funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes, os sindicalistas apontam que o programa impossibilita dar nota máxima a todos da equipe, mas permite dar nota mínima sem controle.

Na discussão, estava em pauta várias demandas da base, além do GDP: igualdade de oportunidades e fomento à diversidade dentro do banco; e a questão das metas estabelecidas pela empresa aos trabalhadores que, além de abusivas, se transformaram em ferramentas de assédios.

Também foi questionado sobre o PDG que é um programa de premiação excludente e que o BB instituiu de forma arbitrária, sem debate com os sindicatos e que se tornou instrumento de assédio e discriminatório pela empresa.

Sobre os PSO’s, os representantes dos trabalhadores apontam que os Gerentes de Serviços e os Supervisores de Atendimento que estão sobrecarregados de tarefas que viabilizam o funcionamento das agências bancárias, além de atendimento ao público geral e mais as metas de vendas de produtos.

Já as Agências Estilo e demais agências de Varejo, também foi relatado o aumento das metas que está fora de controle, adoecendo os colegas, e sobre o grande número de “claros” que não são considerados na cobrança de resultado.

Em razão destes “claros”, foi debatido sobre a convocação dos novos concursados que terá início já em setembro e solicitado que o BB abra o sistema do SACR para que os atuais funcionários do Banco do Brasil possam solicitar remoção de dependências, já que muitos estão ansiosos em retornarem para suas cidades ou de buscarem novas oportunidades em outros locais, antes destes novos funcionários chegarem. Caso contrário, ficarão prejudicados ao terem estas vagas ocupadas pelos novatos.

A reunião tomou um tempo maior na discussão que envolveu os assédios. Sobre o assédio sexual, a avaliação é que o Banco do Brasil não vem conduzindo os processos da forma correta, com empatia, e há casos relatados que o BB ainda mantém o agressor trabalhando ao lado da vítima, mesmo após a denúncia ter sido feita nos canais internos da empresa, como a Ouvidoria. Também houve relatos de casos de assédio sexual pelos presentes, já relatados para a Gepes, mas que por falta de resolutividade, o BB finge não existir.

A Coordenadora Fernanda Lopes ficou perplexa com estes casos e que, infelizmente, não são situações isoladas. O Banco do Brasil está ocupado por pessoas ligadas à gestão anterior, que a limpeza que é necessária não está sendo na velocidade desejada e há muita resistência, seja interna, como também externa.

A reunião foi avaliada como extremamente positiva por todos e todas que participaram e que ações sindicais serão adotadas pelos sindicatos, de forma insistente, na proteção dos bancários, no retorno da Vice-Presidência de Pessoas e para que as Gepes não sejam mais subordinadas ao Varejo. As denúncias de assédios serão levadas ao conhecimento da cúpula do BB e cobrando uma resposta rápida, pois, assim como quem tem fome tem pressa, a pessoa vítima de uma violência também tem pressa por uma resposta definitiva e justa.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte

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