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BANCÁRIOS PROTESTAM CONTRA POLÍTICAS DO SANTANDER

Bancários de todo o país uniram forças em um Dia Nacional de Luta contra as políticas adotadas pela direção do Santander. O foco dos protestos foi o fechamento de agências físicas, redução de postos de trabalho e busca por melhores condições de segurança nas unidades. A manifestação aconteceu nas redes sociais, com um tuitaço que levou a #SeLigaSantander figurar entre os assuntos mais comentados do dia no Brasil, com mais de 13 mil citações.

O Santander tem realizado fusões e fechamentos de dezenas de agências em diversas regiões do Brasil. O banco está apostando em um novo modelo de atendimento, sem caixas físicos, sem porta giratória e algumas sem vigilantes, causando sobrecarga nas dependências remanescentes e atendimento precário aos clientes. Apesar de arrecadar milhões em tarifas e serviços, o banco está direcionando a população para soluções digitais e automatizadas, o que implica que os clientes paguem caro para realizar um atendimento autoassistido.

No ano de 2022, o banco espanhol encerrou as atividades de 394 unidades no território brasileiro. Curiosamente, os quatro maiores bancos do país lucraram R$24,7 bilhões no mesmo período. Além do fechamento de agências, o Santander também está controlando de forma significativa o número de bancários nas unidades que ainda estão em funcionamento.

Nos últimos anos, o Santander tem retirado vigilantes de diversas agências, alegando falta de recursos. “O banco parece se preocupar apenas com a segurança do dinheiro, deixando de priorizar a segurança das pessoas presentes nas agências. Vale ressaltar que a segurança é para proteger vidas, uma vez que o patrimonial do banco possui seguros”, destacou Wanessa Queiroz, coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Santander.

Fonte: Contraf-CUT

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