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FENABAN PROPÕE ACORDO PARA DOIS ANOS COM REAJUSTES E SEM RETIRAR DIREITOS

Resumo:
– Proposta mantém direitos em meio a conjuntura de retrocessos no país
– Vales e auxílios seriam reajustados pelo INPC em 2020 e em 2021
– Comando ainda discute teletrabalho com bancos
– Na avaliação do comando, proposta chegou ao limite das negociações

A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentou nesta sexta (28) ao Comando Nacional d@s Bancári@s uma proposta de reajuste salarial de 1,5% este ano, mais um abono de R$ 2 mil. Para 2021, os bancos propõem reajuste da inflação e ganho real de salário de 0,5%. Verbas como vale refeição, vale alimentação, auxílio 13ª cesta alimentação, auxílio creche, auxílio babá e outros. Na PLR os valores serão corrigidos este ano pela variação da inflação pelo INPC. Para 2021, a PLR será corrigida pelo INPC, mais aumento de 0,5%. Todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) foram garantidos, assim como a PLR.

“É uma proposta que chegou ao limite em uma negociação com as limitações da pandemia, da crise econômica. Mesmo assim, mantém direitos e ainda tem um aumento real no ano que vem”, avaliou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. De fato, a conjuntura não é das mais favoráveis.

OUTRAS CATEGORIAS

Nas negociações com seus funcionários que ocorrem simultaneamente à d@s bancári@s, a Petrobras propôs acordo de dois anos, sem reajuste agora e correção pelo INPC apenas em 2021. Os sindicatos da categoria defendem o acordo com a empresa.

Outra categoria com negociações de âmbito nacional, a dos trabalhadores dos Correios será julgada no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A empresa não apresentou proposta de reajuste salarial, excluiu 70 cláusulas do acordo coletivo, entre elas, licença-maternidade de 180 dias, pagamento de adicional noturno, horas extras, indenização por morte. Também foi retirado o auxílio para filhos com necessidades especiais.

Outro fator conjuntural que influencia nas negociações é o fato de a categoria bancárias estar parcialmente isolada por causa da pandemia. Cerca de 60% d@s bancári@s estão em regime de teletrabalho.

MANUTENÇÃO DE DIREITOS

Em uma conjuntura de crise econômica, de pandemia e com um governo que ataca a todo tempo os direitos dos trabalhadores, o Comando Nacional conseguiu a manutenção de todos os direitos da CCT e obteve avanços no reajuste da inflação, com um acordo de dois anos que garante aumento real de 0,5% para 2021.

A proposta da Fenaban reajusta a inflação este ano pelo índice do INPC a PLR, as verbas do auxílio refeição; auxílio cesta alimentação; 13ª cesta alimentação; auxílio Creche e auxílio babá, auxílio filhos com deficiência, auxílio funeral e verba de requalificação profissional.

Também para este ano haverá um reajuste de 1,5% nos salários; salários de Ingresso; gratificação de caixa, outras verbas de caixa; menor remuneração – Caixa/Tesoureiro; adicional por tempo de serviço; gratificação do compensador de cheques; ajuda para deslocamento noturno; indenização por morte ou incapacidade permanente decorrente de assalto e multa por descumprimento da convenção coletiva.

REAJUSTE DE 1,5% + ABONO

De reajuste zero, passamos à proposta atual, de reajuste de 1,5% nos salários + abono de R$ 2.000,00 para todos em 2020, que significaria reposição ou ganho em 12 meses para salários de até 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários. Pela proposta, os vales e auxílios seriam reajustado pelo INPC em 2020. Para 2021, de um reajuste parcelado (70% em setembro e 30% em março de 2022), passamos ao reajuste em setembro de 100% do INPC, mais 0,5% de aumento real, tanto nos salários quanto nas demais cláusulas econômicas.

Fonte: ContrafCUT

TAGS: #Campanha Salarial

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