A categoria bancária terá este ano reajuste de 10,97% sobre salários, VA e VR, sobre as parcelas fixa e adicional e teto da PLR e demais verbas (13ª cesta, auxílio creche/babá, vale transporte, auxílio-funeral, requalificação profissional, entre outras). O reajuste corresponde à reposição da inflação (INPC entre 1º de setembro de 2020 e 31 de agosto de 2021) mais aumento real de 0,5%.
Com isso, a categoria bancária será uma das poucas no Brasil a conquistar reajuste acima da inflação este ano. Segundo dados do Ministério do Trabalho compilados pelo Dieese, até julho de 2021, apenas 17,5% das negociações foram acima do INPC, 32,2% iguais ao INPC e 50,3% abaixo do INPC.
“O reajuste deste ano comprova que acertamos ao fechar um acordo de dois anos na nossa Campanha Salarial do ano passado. Fizemos um golaço! Garantimos todos os direitos da nossa Convenção Coletiva de Trabalho até 31 de agosto de 2022; conquistamos 1,5% de reajuste mais abono de R$ 2 mil em 2020, e ainda deixamos acertada para este ano a reposição das perdas com a inflação e aumento real. Conseguimos avanços nas cláusulas econômicas e ao mesmo tempo manter todos os nossos direitos, num momento extremamente desfavorável aos trabalhadores”, analisa o presidente do Sindicato dos Bancários de Uberaba, Diego Bunazar.
PLR
O reajuste de 10,97% incidirá também sobre a Participação nos Lucros e Resultados: sobre as parcelas fixa e adicional e sobre os tetos. A PLR dos bancários é paga em duas etapas: a primeira virá agora, até 30 de setembro (prazo previsto na CCT para que os bancos realizem o crédito). Já a segunda parcela da PLR virá apenas em 2022, com o fechamento do balanço dos bancos deste ano e a consolidação dos seus lucros. Os bancos têm até 1º de março de 2022 para creditar a parcela final da PLR 2021.
Fonte: Contraf-CUT