O Grupo de Trabalho Saúde Caixa retomou na quinta (10) a agenda de discussões sobre a construção de um modelo de custeio do plano de assistência à saúde dos empregados a partir de 2022.
A representação dos empregados não validou o relatório sobre projeção de custeio apresentado pela Caixa. Portanto, a reunião não avançou na discussão das propostas. Um novo encontro, desta vez com a presença dos atuários para esclarecer os dados, ficou pré-agendado para esta segunda (14).
“Sem a validação dos dados a discussão do custeio do plano fica inviável. Nossa prioridade no grupo de trabalho é buscar um modelo que viabilize o Saúde Caixa para todos – ativos e aposentados – sem distinção”, destacou Fabiana Uehara Proscholdt, coordenadora da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa) e do GT Saúde Caixa.
A coordenadora também informou que o foco do trabalho vai além do custeio do Saúde Caixa. “Precisamos discutir a gestão do nosso plano de saúde, que atualmente é insatisfatória. Com as reestruturações que ocorreram na empresa, o serviço do nosso plano de saúde está piorando”, opinou.
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, ressaltou que a Federação continua acompanhando o trabalho do grupo.
“A atuação dos representantes dos empregados tem sido fundamental para defender que o Saúde Caixa continue um plano de excelência e viável para os trabalhadores do banco. É importante destacar que essa luta é de todos nós. A atual conjuntura política e as diretrizes do Governo sobre os planos de autogestão das estatais exigem muita mobilização não só das entidades, mas de todos os empregados”, alertou o presidente da Fenae.
As reuniões do GT começaram no dia 14 de janeiro deste ano. Nos meses de abril e maio, o trabalho foi concentrado na análise de dados do plano. Conforme o acordo coletivo 2020/2022, o GT Saúde Caixa foi criado para estudar o custeio e gestão do plano de saúde dos empregados. O grupo paritário, composto por representantes dos empregados e da Caixa, deve apresentar um formato de custeio e gestão do plano até o dia 31 de julho de 2021.
Posteriormente, as propostas serão encaminhadas para debate na mesa permanente. A (s) melhor (es) proposta (s) será encaminhada aos empregados para votação até 31 de agosto de 2021. A mais votada será implementada até 2 de janeiro de 2022. Os integrantes representantes dos empregados no GT Saúde Caixa são: Fabiana Uehara, Leonardo Quadros, Sérgio Amorim, Alexandro Livramento, Lilian Minchin, Marilde Zarpellon e Márcia Krambeck.
COMISSÃO DE CONCILIAÇÃO VOLUNTÁRIA (CCV)
A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), por meio da Comissão Executiva dos Empregados (CEE) da Caixa Econômica Federal, cobrou esclarecimentos da direção do banco sobre o descumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV).
Segundo a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt, as entidades têm denunciado que a Caixa não cumpre o prazo para realização da primeira sessão da CCV, conforme prevê o ACT.
“A Caixa tem até 30 dias para responder aos pedidos de conciliação enviados pelos sindicatos, mas não tem cumprido o prazo. E quando faz a conciliação, também não faz o pagamento na data acordada. Além disso, não respeita a ordem de recebimento das demandas dos sindicatos, não responde e-mails e nem atende as ligações. Está muito ruim todo esse processo”, disse Fabiana. Ela conta que existem requerimentos sem resposta desde o ano passado e muitos bancários cobram dos sindicatos.
O acordo da CCV foi renovado em fevereiro deste ano e tem validade até dezembro de 2022. O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Sergio Takemoto, ressaltou a importância da comissão.
Fonte: Fenae e Contraf-CUT