Na reunião do Grupo de Trabalho Saúde Caixa, realizada na tarde de quinta (17), os representantes dos empregados e da Caixa dentro do GT Saúde Caixa não chegaram a um consenso sobre os custos projetados para o plano para os próximos exercícios.
O número será utilizado como base para a discussão do formato de custeio do plano que deve ser aplicado a partir de 2022.
O relatório apresentado pela Caixa não havia sido validado pela representação dos empregados. Um dos problemas apontados no relatório foi a ausência de informações sobre a metodologia utilizada para elaborar as projeções.
Os valores projetados no relatório apresentado pela Caixa são superiores aos apresentados no relatório da consultoria atuarial que assessora os representantes dos empregados. Este último foi entregue aos representantes da empresa no GT.
Além de recomendações para o aprimoramento da gestão (que contribuem com a redução para os custos assistenciais do plano), ele solicita informações adicionais à Caixa, que, inclusive, poderiam alterar a projeção de despesas. Na reunião desta quinta-feira (17/08), a Caixa respondeu que não teria como atender aquela demanda de informações.
“A negativa da empresa em fornecer as informações, como solicitado pela consultoria que nos assessora, é preocupante. Uma projeção que traga valores superestimados pode levar à propostas que tornem o plano inviável para nossos colegas, e devemos evitar isso”, disse o membro do GT, Leonardo Quadros.
“O compromisso da Caixa durante a campanha salarial foi de disponibilizar todas as informações que fossem solicitadas, e ela tem o dever de fazê-lo”, comenta Alexandro Tadeu do Livramento, representante dos empregados no GT.
Frente ao impasse, foram discutidas alternativas para viabilizar o prosseguimento das discussões. Os representantes dos empregados sugeriram que fossem elaborados modelos de custeio baseados em ambas projeções, ressaltando a necessidade de que a Caixa forneça os dados solicitados pela consultoria dos empregados. A Caixa informou que iria avaliar as alternativas sugeridas, e deve trazer respostas na próxima reunião, marcada para terça (22).
Fonte: Fenae