A importância de eleger candidatos comprometidos com o futuro das empresas públicas foi exaltada durante a abertura dos congressos do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal
“Este evento é fundamental para o debate sobre a importância dos bancos públicos para a reconstrução do Brasil que a gente quer, um país com emprego, saúde, educação, soberania, equidade e democracia”, afirmou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira, na abertura solene dos encontros nacionais específicos dos trabalhadores de bancos públicos nacionais: Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Banco da Amazônia e BNDES, realizada na noite desta quarta-feira (8).
O presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa (Fenae), Sergio Takemoto, destacou a recente pesquisa 2º Inquérito Nacional sobre Segurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, que apontou que a fome atinge 33 milhões de pessoas, mesmo patamar da década de 1990. Takemoto reforçou que não se pode ter dúvidas do que 2022 representa para os trabalhadores. “Não dá para aceitarmos naturalmente um país onde 33 milhões de pessoas não tenham o que comer. É por isso que esse é o ano das nossas vidas. Que temos o maior desafio das nossas vidas de fazer esse país retomar o caminho da democracia. Temos um grande desafio que é essa campanha salarial, mas principalmente, como foi dito aqui, temos um desafio em outubro, que é resgatar a democracia e reeleger um presidente comprometido com as nossas pautas”.
Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), se disse honrado em participar de um evento do setor que sempre foi fundamental ao país, em especial durante a pandemia, por garantir à população mais vulnerável acesso aos auxílios conquistados através da luta da classe trabalhadora. “Isso só reforça a importância dos bancos públicos desse país”.
MUDANÇA PASSA PELOS BANCOS PÚBLICOS
O engenheiro e economista Eduardo Moreira, convidado, para a abertura solene dos Congressos dos Bancos Públicos, ressaltou “que a situação no Brasil está dramática, mas muitas vezes as estatísticas, mesmo sendo muito ruins, escondem o verdadeiro inferno que está acontecendo no Brasil. “Temos que exigir mudanças estruturais, porque quem sofre há mais de 500 anos merece mudança. E isso passa pelos bancos públicos”, disse, o economista.
Fonte: Contraf-CUT