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SINDICATOS DENUNCIAM ASSÉDIO MORAL NO MERCANTIL DO BRASIL E COBRANÇAS EXCESSIVA DE METAS

O Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte e demais sindicatos participantes do último Encontro Nacional dos Empregados, denunciaram ao Recursos Humanos do Mercantil do Brasil nesta terça (31), diversos casos de assédio moral e cobrança excessivas de metas contra os funcionários pela Superintendência Comercial do banco.

De acordo com denúncias recebidas pelo Sindicato, os funcionários do Mercantil do Brasil estão sendo ameaçados por uma Superintendente Comercial de demissão sumária, caso não cumpram as pesadas metas impostas.

A alta rotatividade no Mercantil do Brasil, em torno de 24% ao ano, atesta que o banco se utiliza dessa estratégia para pressionar e amedrontar os funcionários.

Já as temidas videoconferências são usadas como verdadeiras máquinas de tortura contra os trabalhadores, que são cobrados ostensivamente durante todo o horário de atendimento para vender ou empurrar produtos aos aposentados.

“A violência psicológica chegou a tal ponto, que alguns bancários foram ameaçados ao ouvir que somente encerrariam o expediente nas agências, após o cumprimento integral das metas. Os funcionários com as piores performances do mês seriam expostos junto aos demais colegas, o que é um descumprimento da cláusula 39ª da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria bancária em vigência, que definem que os bancos, no monitoramento de resultados, não podem expor publicamente o ranking individual dos seus funcionários”, afirma Marco Aurélio Alves, coordenador Nacional da Comissão de Organização dos Empregados do Banco Mercantil do Brasil.

Segundo Marco Aurélio, esse ato de covardia reflete o descaso e a incoerência da empresa, que faz marketing sobre compromisso social, mas demonstra frieza ao permitir o assédio moral contra seus funcionários e a impor essa taxa absurda de rotatividade para ameaçar constantemente os bancários. “São situações degradantes, que só trazem sofrimento e medo aos funcionários, que são o maior patrimônio da empresa”, afirmou.

Fonte: Sindicato dos Bancários de BH e Região

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