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TRATAMENTO DE DOENÇAS OCUPACIONAIS, QUE DEVERIA SER PAGO PELA CAIXA, ELEVA CUSTO DO SAÚDE CAIXA

Os principais debates do  Seminário Estadual sobre o Saúde Caixa em Minas foram sobre o formato de custeio fundamentado no pacto geracional, a elevação de custos para os usuários, o teto estatutário de 6,5%, que limita o financiamento do plano, as dificuldades de negociações, em 2022, e a necessidade de fortalecer a Caixa como banco público.

O evento, realizado na semana passada pela Federação dos Trabalhadores no Ramos Financeiro de Minas Gerais (Fetrafi), contou com a presença do diretor de Saúde e Previdência da Fenae e presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros, do  coordenador no Conselho de Usuários do Saúde Caixa, Francisco Pugliesi e do vice-presidente da Fenae, Clotário Cardoso.

Leonardo Quadros destacou que um dos motivos para a elevação dos custos do plano é a piora na saúde dos bancários da Caixa. Segundo Leonardo, essa piora se deve principalmente aos acidentes de trabalho e doenças ocupacionais. Porém, essas despesas deveriam ser pagas integralmente pela Caixa e não transferidas para o plano. O diretor ainda apontou que o assédio tem grande parcela no adoecimento dos bancários.

“Precisamos cobrar responsabilidade da Caixa, mas também precisamos buscar mudar essa realidade. Precisamos entender melhor o plano, fazer o acompanhamento dia a dia, ter um controle social. E além disso, precisamos implementar programas de prevenção e promoção da saúde”, ressaltou Leonardo.

Francisco Pugliesi apontou a importância de fortalecer a Caixa como um banco público, cobrando mais concursos para oxigenar o quadro de trabalhadores e  legislações que protejam os bancários, por exemplo. “A partir de 2016, a Caixa começou a ser preparada e repartida em vários pedaços para que possa ser privatizada por partes. E com isso vem uma deterioração absurda nas condições de trabalho, e consequentemente da saúde, do trabalhador e da trabalhadora da Caixa”, alertou.

Ao final do seminário, organizou-se as propostas dos trabalhadores, referentes aos credenciamentos, que precisam ser ampliados e melhor supervisionados, a forma atual de custeio do Saúde Caixa, que necessita de melhorias e mais responsabilidades repassadas para a Caixa, e a qualidade do atendimento oferecido. Além disso, foram escolhidos os representantes do estado para o Seminário Nacional, que acontecerá no dia 22 de julho, onde todas as propostas serão debatidas.

 Fonte: Fetrafi-MG

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