A Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae) e as Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Apcefs) encomendaram uma pesquisa para uma empresa especializada para avaliar os serviços do Saúde Caixa, especialmente em relação à cobertura da rede credenciada e qualidade dos canais de atendimento aos usuários do plano. Empregados da ativa e aposentados podem e devem participar.
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.“Nosso Acordo Coletivo de Trabalho estabelece que a Caixa realize, todos os anos, uma pesquisa de satisfação dos usuários para identificar problemas e subsidiar ações que busquem o aperfeiçoamento do plano”, explicou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. “Avaliamos que a pesquisa deste ano não foi tão abrangente. Isso poderia prejudicar a avaliação e, desta forma, não contribuir com melhorias para o Saúde Caixa. Por isso, resolvemos encomendar uma pesquisa independente”, completou.
Apenas 11.331 titulares foram convidados a responder a última pesquisa aplicada pela Caixa e somente 1.809 formulários foram respondidos. O plano possui, atualmente, quase 140 mil titulares (entre empregados da ativa e aposentados) e conta com aproximadamente 290 mil usuários (incluindo os dependentes inscritos).
Além disso, em reunião do Grupo de Trabalho sobre o Saúde Caixa, os representantes do banco informaram que a pesquisa aplicada pelo banco não obedeceu parâmetros científicos e que, pela falta de tratamento estatístico adequado, não era possível estratificar os dados por segmentos ou por região.
“A forma como a direção da Caixa aplicou a pesquisa de satisfação não permite que os resultados reflitam a real experiência que nós temos ao utilizar nosso plano e tampouco servem para identificarmos problemas e estudar ações para promover sua melhoria. Por este motivo, os representantes dos trabalhadores decidiram realizar outra pesquisa, mais ampla e de forma que os dados possam ser melhor aproveitados”, explicou o diretor-presidente da Apcef/SP, Leonardo Quadros, ao pedir que todos respondam e divulguem a pesquisa.
“Nossa intenção é buscar uma rede credenciada mais ampla, que atenda os empregados de todas as regiões e preste um atendimento mais humano, que ouça as necessidades dos usuários e busque resolver as situações”, completou.
Fonte: Contraf-CUT, com informações da Apcef/SP