O Santander apresentou lucro líquido gerencial de R$ 5,350 bilhões nos primeiros nove meses de 2016, com crescimento de 6,7% em relação ao mesmo período de 2015. Em comparação ao segundo trimestre de 2016, o aumento foi de 6,5%. O resultado obtido no Brasil representou 20% do lucro global de € 4,606 bilhões.
Considerado apenas o terceiro trimestre, o lucro apresentado foi de R$ 1,884 bilhão, alta de 4,3% em comparação ao trimestre anterior, e de 10,3% ante o mesmo período de 2015.
Nos primeiros nove meses de 2016, o banco espanhol eliminou 2.495 postos de trabalho em relação ao mesmo período no ano passado, encerrando o 3º trimestre de 2016 com 48.024 empregados. O número de agências manteve-se no período, em 2.255 unidades.
“O aumento da lucratividade não foi motivo suficiente para o banco contratar. Pelo contrário, seguiu demitindo pais e mães de família, mesmo com os trabalhadores brasileiros voltando a colocar o Santander Brasil como o principal responsável pelo lucro global da holding”, critica Maria Rosani, diretora executiva do Sindicato de São Paulo.
“Se o banco não fez demissões imotivadas na Espanha, mesmo durante o período mais grave da crise, por que essa prática segue aqui no Brasil, que é o país que mais enriquece a empresa?”, questiona a dirigente.