Rubem Novaes, sócio do banco de investimento Brasil Plural e formado na Universidade de Chicago (EUA), berço do liberalismo econômico. Esse é o nome que o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, escolheu para presidir o Banco no Brasil, acendendo o sinal de alerta para o risco de privatização da instituição.
Isso porque Rubem defende as privatizações e, à frente do BB, deve iniciar a gestão já promovendo a venda do braço de investimento da instituição, seguindo a diretriz definida por Guedes de retirar os bancos públicos de todos os negócios bancários que geram competição com os bancos privados. O objetivo final do ministro da economia de Bolsonaro é de privatizar o maior banco público do Brasil.
“Paulo Guedes quer aparelhar os dois maiores bancos públicos com banqueiros de instituições financeiras privadas, que vêm com o objetivo de entregá-los ao mercado ”, reforça o diretor do Sindicato Rafael Zanon, que integra a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
Na Caixa Econômica Federal, o comando deverá ser confirmado para Pedro Guimarães, também sócio do banco Brasil Plural. É um especialista em privatizações e um dos responsáveis por fazer o levantamento das estatais que podem ser vendidas na gestão Bolsonaro.
Guimarães atua há mais de 20 anos no mercado financeiro na gestão de ativos e reestruturação de empresas.
Fonte: Bancários DF