As situações específicas do Banco do Brasil também foram motivo de diálogos no encontro da noite do dia 21 no sindicato. Wagner Nascimento relatou que como coordenador da Comissão de Empresa dos funcionários esteve em dez rodadas de negociação com o banco somente em 2017. Ele relatou que após o plano de aposentadoria, existem no banco três mil vagas e também três mil excessos nas unidades de trabalho. Onde há falta, os funcionários sofrem com o limite no número de funcionários. Fala-se no banco que as nomeações teriam que passar antes pela solução dos excessos. No entanto, os locais que dispõe de vagas ninguém quer ir, principalmente por conta dos baixos salários e alto custo de vida na maioria das cidades.
Entre as prioridades da Campanha Unificada deste ano está a defesa do Banco do Brasil como banco público. O último congresso nacional dos Bancários do BB debateu o tema e avaliou que o futuro do BB vai passar pelas próximas eleições. Já tem candidatos a presidente anunciando a privatização do banco em seu programa de governo. A privatização não estaria longe de acontecer uma vez que a União detém apenas 50,7% das ações do banco.
Uma das situações que causam desgosto em grupos políticos é fato do BB permitir apenas 10 nomeações fora do banco. Hoje tem apenas dois nomeados de fora, o restante dos cargos é preenchido por funcionários de carreira. “Há um grupo de candidatos a presidente que defendem direitos e as empresas nacionais e neles vão focar o movimento sindical”, ressaltou o Coordenador da Comissão de Empresa. Nascimento explicou também que a Conferência Nacional dos Bancários debateu a conjuntura, avaliou as condições antidemocráticas de condenação do ex-presidente Lula e aprovou a necessidade de defender o direito de Lula ser candidato.
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