A Agenda Legislativa das Centrais Sindicais no Congresso Nacional com as prioridades para este ano em defesa da Vida, do Emprego e da Democracia foi entregue na quarta (26) ao vice-presidente da Câmara Federal, deputado Marcelo Ramos (AM-PL), como parte do ato #600ContraFome , realizado pela manhã em frente ao Congresso Nacional.
O documento assinado pelas CUT, CSB, NCST, Força Sindical, UGT, CTB , Publica Central do Servidor, CGTB, Intersindical e CSP Conlutas , contem os 23 projetos e medidas que tramitam no Congresso Nacional e têm relação com os 12 pontos defendidos pelas centrais sindicais.
As reivindicações principais são a volta do auxílio emergencial de R$ 600, políticas de geração de emprego e renda, vacinação em massa da população brasileira, contra as privatizações e contra a proposta reforma Administrativa, cuja tramitação vem sendo acelerada no Congresso.
A primeira prioridade, destacada na Agenda, é a proteção econômica por meio do auxílio emergencial com as mesmas regras de 2020 e idêntica cobertura para os quase 70 milhões de beneficiados.
“É urgente a aprovação dos R$ 600 de auxílio emergencial. As pessoas estão passando fome, em especial na periferia das grandes cidades. É um crime o que está sendo feito com o povo brasileiro, reduzindo o valor do auxílio pela metade, ou menos a metade, e também reduzindo pela metade o número de pessoas que têm acesso ao benefício”, ressalta o presidente da CUT Nacional, Sérgio Nobre.
“As pessoas estão se amontoando nas calçadas, pedindo ajuda no farol, na porta dos restaurantes, e a falta do auxílio emergencial pode levar o país a uma crise social sem precedentes. Este foi o alerta que a gente fez ao Congresso Nacional” – Sérgio Nobre
A segunda prioridade é a proteção dos empregos e salários, assim como o posicionamento contrário em relação às medidas de flexibilização e precarização laboral. Reformas Tributária, Administrativas e as privatizações estão entre as proposições destacadas.
“É preciso impedir as privatizações da Eletrobras, do Banco do Brasil (BB), da Caixa Econômica Federal (CEF), dos Correios e o fatiamento da Petrobras para posterior venda, como vem ocorrendo. São empresas indutoras do desenvolvimento que não podemos perder”, diz Sérgio Nobre.
Fonte: Bancários Rio