O coordenador nacional da Comissão de Empresa dos funcionários do Banco do Brasil, Wagner Nascimento e a Conselheira Deliberativa da Previ, Luciana Bagno fizeram o lançamento da Campanha Salarial Unificada dos Bancários em Uberaba no último dia 21. O encontro na sede do sindicato contou com a participação de dirigentes e delegados sindicais, bancários das agências, aposentados e serviu para prestar esclarecimentos de vários temas referentes à vida profissional dos funcionários do BB.
Integrante de várias mesas de negociação, Nascimento explicou como é formada o Comando Nacional dos Bancários, e equipe responsável por negociar com a Fenaban durante a Campanha Unificada. O coordenador da Comissão de Empresa explicou os motivos que levaram a antecipação da campanha salarial este ano, cujas negociações já estão marcadas para os dias 28 e 29, respectivamente com a Fenaban e com o Banco do Brasil.
“A conjuntura ficou muito difícil com a reforma trabalhista que levou ao fim – entre outros itens – da ultratividade, mecanismo que garantia a manutenção dos direitos da Convenção Coletiva do ano anterior enquanto as partes estivessem negociando”, explicou nascimento. Ele identificou que a expectativa da categoria agora é chegar no dia 1º de setembro com o acordo fechado e todos os direitos garantidos.
Na avaliação do movimento sindical o último acordo válido por dois anos foi muito positivo para a categoria, pois conseguiu passar todo o ano passado mantendo todos os direitos da categoria. Como também a unidade na campanha salarial para os bancos públicos, porque permitiu que se negociasse os itens específicos ao longo dos últimos anos.
A prioridade então esse ano é a defesa da convenção coletiva e os direitos presentes na legislação. “Um item que parece pouco importar, por exemplo, a homologação no Sindicato, é muito importante. Já detectamos uma diferença a menos para o bancário de R$ 70 mil em acordo feito diretamente com o Itaú”, ressaltou. Um alerta no diálogo com os presentes foi o cuidado com os “fake news” nas redes sociais, que pode criar uma política de medo permanente e o receio (sem sentido) de reivindicar melhorias nas condições de trabalho.
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