A 24ª Conferência Estadual dos Bancários de Minas Gerais foi aberta na sexta (20) em solenidade que contou com a presença dos oito presidentes de sindicatos que compõem a base da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro de Minas (Fetrafi-MG). Na pauta, a unidade da categoria, luta por direitos e por um país melhor para os trabalhadores.
Além do presidente, Diego Bunazar (Banco do Brasil, participaram do encontro, os diretores do sindicato de Uberaba, Élcio Lucas e Kênia Sousa (Itaú), Élica Fragoso (Bradesco), Gilmar Almeida (Santander) e José André (Mercantil do Brasil). A programação conferência teve continuidade no sábado (21) com painéis sobre a conjuntura, saúde da categoria e o lançamento de cartilhas informativas produzidas pela Fetrafi-MG.
A presidenta do Sindicato dos Bancários de SP e uma das coordenadoras do Comando Nacional, Ivone Silva, falou aos participantes sobre a pauta dos trabalhadores: “Nós, enquanto categoria bancária, temos de ter um papel muito importante no próximo governo. Qual é o sistema financeiro que queremos para o Brasil? Temos que garantir crédito acessível à população para movimentar a economia”, afirmou.
CONJUNTURA
O assessor da CUT, João Vaccari Neto. Relembrou o desmonte do projeto de autossuficiência feito pelos dois últimos governos, deixando o país à mercê de interesses privados. “ Temos que recuperar a economia do Brasil, os direitos dos trabalhadores, fortalecer a negociação coletiva e nossa organização. Temos que colocar o pobre no orçamento e o rico no imposto de renda”, afirmou Vaccari.
SAÚDE DA CATEGORIA
A Fetrafi-MG lançou duas cartilhas produzidas em parceria com o Sindicato dos Bancários da Zona da Mata e Sul de Minas. Os informativos, que serão distribuídos pelos sindicatos à categoria, tratam de “Assédio & Direitos” e “Adoecimento Bancário, Prevenção & Direitos”. “Bancárias e bancários têm que estar conscientes sobre os seus direitos e saber que os sindicatos sempre vão apoiá-los nos momentos de dificuldade”, destacou Helyany Gomes, secretária de Saúde da Fetrafi-MG.
O secretário de Saúde da Contraf-CUT, Mauro Salles, afirmou que o tema da saúde é central na pauta das bancárias e dos bancários. “As metas abusivas, o assédio moral, tudo está interligado e temos que entender e combater esse sistema. É um mecanismo que dilacera todos os trabalhadores e, com a pandemia, o adoecimento se agravou. Temos que negociar freios para essa lógica dos bancos”, afirmou.